✝ 10 de março de 2012
No mundo das HQs, o artista Jean Henri Gaston Giraud possuía uma vida dupla. Como “Jean Giraud” era autor da lendária série de faroeste “Blueberry”. Como Moebius, um dos mais inovadores artistas de HQs do século XX.
Depois de frequentar vários estúdios de arte enquanto jovem, como a Escola de Artes Aplicadas de Paris, Giraud desenha suas primeiras HQs e ilustrações para revistas como “Far-West”, “Sitting-Bull”, “Fripounet et Marisette”, “Âmes Vaillantes” e “Coeurs Vaillants” nos anos 50. Ao ser convocado pelo serviço militar na Argélia, colabora com a revista do exército “5/5 Forces Françaises”.
Depois de frequentar vários estúdios de arte enquanto jovem, como a Escola de Artes Aplicadas de Paris, Giraud desenha suas primeiras HQs e ilustrações para revistas como “Far-West”, “Sitting-Bull”, “Fripounet et Marisette”, “Âmes Vaillantes” e “Coeurs Vaillants” nos anos 50. Ao ser convocado pelo serviço militar na Argélia, colabora com a revista do exército “5/5 Forces Françaises”.
De volta para a vida civil, trabalha com o quadrinista Jijé, de quem é assistente no episódio “La route de Coronado”, da série de western “Jerry Spring”, na revista “Spirou”. Também trabalha com Jean-Claude Mézières na coleção “L´Histoire des Civilisations” de Hachette, entre 1961 e 1962.
Quando Jean-Micheal Charlier oferece a Jijé a proposta para uma nova série de faroeste, o autor de “Jerry Spring” propõe Giraud como artista, e assim nasce “Blueberry”. O primeiro episódio da série - “La Jeunesse de Blueberry”, estreou na revista “Pilote” em 1963. A nova historieta logo se torna a grande estrela das HQs de western na Europa. Ao longo dos anos tem vários especiais, como “La Jeunesse de Blueberry” e “Marshall Blueberry”.
A partir da segunda metade dos anos 60, Giraud começa a construir uma carreira paralela, com um trabalho mais experimental sob o pseudônimo de “Moebius”.
Quando Jean-Micheal Charlier oferece a Jijé a proposta para uma nova série de faroeste, o autor de “Jerry Spring” propõe Giraud como artista, e assim nasce “Blueberry”. O primeiro episódio da série - “La Jeunesse de Blueberry”, estreou na revista “Pilote” em 1963. A nova historieta logo se torna a grande estrela das HQs de western na Europa. Ao longo dos anos tem vários especiais, como “La Jeunesse de Blueberry” e “Marshall Blueberry”.
A partir da segunda metade dos anos 60, Giraud começa a construir uma carreira paralela, com um trabalho mais experimental sob o pseudônimo de “Moebius”.
Ainda com seu próprio nome, continua a trabalhar em “Blueberry” e em seus especiais, criando uma nova personagem com Charlier para uma edição especial da “Pilote” de 1979: “Jim Cutlass”. Apesar de ser um personagem de uma só história num primeiro momento, Jim Cutlass foi revivido por Christian Rossi em 1987 e continuado em “À Suivre” com arte de Rossi e roteiro de Giraud em 1990.
Por causa de um desentendimente com a editora Dargaud, Giraud publica “Blueberry”, a partir de 1979 em revistas como “Super-As” e “Métal Hurlant”.
Com o pseudônimo Moebius, seu primeiro trabalho nasce em 1963, numa série de histórias curtas para a revista “Hara-Kiri”. Nos anos seguintes, Moebius se tornaria famoso no mundo por sua arte que mistura ficção científica e erotismo, com um visual impressionante e muitas vezes fantástico. Em 1975, com Jean Pierre Dionnet, Philippe Druillet e Bernard Farkas, funda Les Humanoïdes Associés e lança “Métal Hurlant”, influente publicação francesa de quadrinhos nos anos 70. Faz inúmeros trabalhos com Alejandro Jodorowsky, como a revista de histórias fantásticas “Arzach”, e para vários números da “Métal Hurlant”.
Começando em 1969, Moebius faz uma série de ilustrações de ficção científica para a “Opta”, que marca o início da carreira de Moebius fora do meio comercial.
Nos anos seguintes, trabalha em “L´Écho des Savanes” com “Cauchemar Blanc” e outra publicações.
Em 1983, Moebius também começa a comercializar seu trabalho. É co-fundador da companhia Aedena que tem sua sede em Los Angeles. Durante sua estada nos EUA, vê suas obras mais importantes publicadas pela Marvel. Também ilustrou o “Surfista Prateado” (roteiro de Stan Lee), e coopera com Jean-Marc Lofficier com o roteiro de “The Elsewhere Prince” e de “The Onix Overlord”, respectivamente desenhados por Eric Shanower e Jerry Bingham.
Depois de intensa atividade nos Estados Unidos, retorna à Europa em 1989, onde continua seu trabalho. Em 1994, dentre vários projetos, começa nova versão do clássico de Winsor McCay “Little Nemo”, desenhado por Bruno Marchand. Além de sua extensa carreira nos quadrinhos e ilustrações, também atua no cinema, em “storyboards”, cenários e figurinos para filmes como “Alien” (1979), “Tron” (1980), “Duna”, “Little Nemo” (Tóquio, 1985), “Starwatcher” e outros. Moebius já esteve no Brasil, no início dos anos 90, na Primeira Bienal de Quadrinhos, no Rio.
Fonte: Erico Molero - GUIA DOS QUADRINHOS
Por causa de um desentendimente com a editora Dargaud, Giraud publica “Blueberry”, a partir de 1979 em revistas como “Super-As” e “Métal Hurlant”.
Com o pseudônimo Moebius, seu primeiro trabalho nasce em 1963, numa série de histórias curtas para a revista “Hara-Kiri”. Nos anos seguintes, Moebius se tornaria famoso no mundo por sua arte que mistura ficção científica e erotismo, com um visual impressionante e muitas vezes fantástico. Em 1975, com Jean Pierre Dionnet, Philippe Druillet e Bernard Farkas, funda Les Humanoïdes Associés e lança “Métal Hurlant”, influente publicação francesa de quadrinhos nos anos 70. Faz inúmeros trabalhos com Alejandro Jodorowsky, como a revista de histórias fantásticas “Arzach”, e para vários números da “Métal Hurlant”.
Começando em 1969, Moebius faz uma série de ilustrações de ficção científica para a “Opta”, que marca o início da carreira de Moebius fora do meio comercial.
Nos anos seguintes, trabalha em “L´Écho des Savanes” com “Cauchemar Blanc” e outra publicações.
Em 1983, Moebius também começa a comercializar seu trabalho. É co-fundador da companhia Aedena que tem sua sede em Los Angeles. Durante sua estada nos EUA, vê suas obras mais importantes publicadas pela Marvel. Também ilustrou o “Surfista Prateado” (roteiro de Stan Lee), e coopera com Jean-Marc Lofficier com o roteiro de “The Elsewhere Prince” e de “The Onix Overlord”, respectivamente desenhados por Eric Shanower e Jerry Bingham.
Depois de intensa atividade nos Estados Unidos, retorna à Europa em 1989, onde continua seu trabalho. Em 1994, dentre vários projetos, começa nova versão do clássico de Winsor McCay “Little Nemo”, desenhado por Bruno Marchand. Além de sua extensa carreira nos quadrinhos e ilustrações, também atua no cinema, em “storyboards”, cenários e figurinos para filmes como “Alien” (1979), “Tron” (1980), “Duna”, “Little Nemo” (Tóquio, 1985), “Starwatcher” e outros. Moebius já esteve no Brasil, no início dos anos 90, na Primeira Bienal de Quadrinhos, no Rio.
Fonte: Erico Molero - GUIA DOS QUADRINHOS
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